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Molar |
A Clementina já nos falara também da casa nova, que representa grande parte da nossa produção. É de todas a que tem a casca mais perfeita, mais próxima da imagem que se associa às amêndoas. Essa casca é comprovadamente mais dura que as outras. O miolo é dos maiores, e a sua doçura destaca-o da concorrência.
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Casa nova |
Outra das estrelas da companhia é a raposa. Temos menos produção desta variedade, que se distingue em casca pela crista (semelhante à da molar) e por ser ligeiramente mais fácil de partir que a casa nova.
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Raposa |
A terceira das nossas amêndoas, que até pode ter uma única árvore, ainda não tem nome. A Clementina separou-a das outras, mas não soube dizer como se chamava. É grande em casca e tem uma ligeira curva. Sem podermos generalizar, o miolo que testámos era enrugado, o que o diferencia dos outros miolos.
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Por nomear |
Por último falta referir a miguela, que nos disseram ser "a favorita dos javalis". Se puderem escolher, comem primeiro esta, e nem o facto de ter casca dura os trava. É mais pequena e mais curva que a anterior, e o miolo (pelos menos desta amostra) é também mais pequeno. Não temos amendoeiras desta variedade.
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Miguela |
A maior parte das nossas amendoeiras têm mais de setenta anos. Produzem pouco, as variedades que produzem têm casca dura, o que as torna difíceis de vender. Achamos, no entanto, que é do interesse da região a manutenção e valorização destas variedades tradicionais, com caraterísticas diferentes das variedades mais modernas e que contam uma parte da história da região. Aqui fica o resumo da nossa pequena experiência, sobre uma foto e ideia do Hugo Borralho. Aqui está o resto das fotos, tiradas por ele.