Nas minhas andanças pelo Open Street Map tenho desenhado toda a rede de caminhos que envolve Martim Tirado. Com o tempo surgiram também as manchas florestais. Comecei entretanto a distinguir entre caminhos, e também entre as manchas florestais, que podem ser espontâneas ou geridas.
O que distingue uma da outra na fotografia de satélite é que a floresta gerida é plantada, e normalmente isto é feito segundo as curvas de nível.
A caminho de Freixo, o crescimento de um carvalhal (misto de americano e pyrenaica) foi-me apaixonando ao longo dos tempos. Percebia que era um crescimento controlado, mas apenas aquando do início dos trabalhos de manutenção é que percebi que os carvalhos tinham sido plantados e eram geridos, assim como o pinhal que os envolve. Viam-se claramente as linhas de plantação, segundo as curvas de nível. As pessoas da zona apenas me falavam dos dois grandes incêndios que arrasaram com a zona, uma vez alguém me falou de uma gestão conjunta, e é tudo o que sabia sobre aquele povoamento.
Só quando comecei a investigação é que me cruzei com o mapa de áreas geridas pela Autoridade Florestal Nacional (agora ICNF):
Povoamento de pinheiros |
O que distingue uma da outra na fotografia de satélite é que a floresta gerida é plantada, e normalmente isto é feito segundo as curvas de nível.
A caminho de Freixo, o crescimento de um carvalhal (misto de americano e pyrenaica) foi-me apaixonando ao longo dos tempos. Percebia que era um crescimento controlado, mas apenas aquando do início dos trabalhos de manutenção é que percebi que os carvalhos tinham sido plantados e eram geridos, assim como o pinhal que os envolve. Viam-se claramente as linhas de plantação, segundo as curvas de nível. As pessoas da zona apenas me falavam dos dois grandes incêndios que arrasaram com a zona, uma vez alguém me falou de uma gestão conjunta, e é tudo o que sabia sobre aquele povoamento.
Só quando comecei a investigação é que me cruzei com o mapa de áreas geridas pela Autoridade Florestal Nacional (agora ICNF):
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Áreas geridas pela AFN |
Foi então que descobri o conceito de perímetro florestal, e dentro disso, o Perímetro Florestal do Palão:
A área a verde tenta representar os limites do Perímetro (se bem que toscamente). Ao prestar mais atenção ao passar de carro e ao desenhar as suas características, apercebi-me que a sua plantação regrada, os pontos de água, a rede de caminhos, são tudo questões essenciais para a autoproteção do Perímetro, assim como para o seu sucesso florestal.
Um pouquinho de busca e descobri mais sobre o projeto em curso, gerido pelas Juntas de Freixo e Mazouco. Não estará a ser seguido à justa
Para combater a desertificação física dos solos, os técnicos vão pôr de lado o pinheiro, que anteriormente povoava aquela área, e plantar espécies mais adequadas ao solo e clima da região, como é caso do sobreiro, castanheiros, azinheira e carvalho.
(plantaram-se muitos pinheiros), mas é certamente um exemplo para um país com muita floresta mas que é muito pouco florestal. Espero que avancem com os cogumelos:
Naquela zona vai, ainda, ser criada uma mancha para a produção de cogumelos silvestres, bem como a recuperação da antiga casa florestal.
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