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dia-a-dia: à espera da madeira |
E o ano raiou com os primeiros hóspedes
da Quinta dos Baldo. A Fidalga, que de burra tem muito pouco (é uma
cadela), logo tratou de garantir a sua estadia por mais uns tempos.
Engravidando. Fontes seguras garantem-me que o progenitor é pastor,
do rebanho do Adelino. Irei pedir responsabilidades a ambos.
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a cachorrada |
A Clementina, Deus a tenha, cuidou de
acomodar a cachorrada no barraco onde punha a comida à Fidalga.
Limpou o chão, pôs palha. Os cachorros são bonitos que dá gosto
ver. Gordíssimos. De uma ninhada de sete sobreviveram quatro.
O carpinteiro não apareceu, por causa
da chuva (que também não apareceu). Ultimato: amanhã, ou chuva ou
carpinteiro. Combinei (para amanhã de manhã) com o empreiteiro a
ida a Moncorvo para renovar a licença de construção.
Sem carpinteiro, avancei para as podas.
Primeiro umas amendoeiras mais pequenas. Chegou a Clementina, fez
cara feia ao resultado e, com ela por perto, fui podando mais
amendoeiras, uma parreira e uma roseira, a das rosas brancas e
cheirosas. Cortei estacas, a pedido da minha mãe, e guardei os
frutos, sem saber bem porquê. Provei um cantinho e soube-me a
cenoura.
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estacas e frutos da roseira |
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Martim Tirado quando se põe o sol |
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