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dia-a-dia: duas águas |
A pedido do empreiteiro, o carpinteiro
trouxe umas placas de aglomerado de cortiça, para uns testes, e uma
clarabóia, a meu pedido, para vermos como funcionam. Com o
aglomerado conseguiu perceber qual a altura definitiva do telhado, de
maneira a colocar as lajetas do beiral. Vão ficar lindas. A conversa
ainda durou um pouco sobre a vontade do empreiteiro e carpinteiro em
fazer um 'beiral tradicional português', ao que retorqui, quero é
um beiral tradicional de Martim Tirado. Apontei para a casa do meu
avô e disse, quero igual àquilo. Ainda insistiram, é que à
portuguesa fica mais bonito, mas ficou por aí.
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é pena que não fique à vista |
Com as claraboias restava perceber
como funcionavam, e como encaixavam nas telhas, e na estrutura de
madeira. Com as telhas vai ser complicado - deve implicar corte de
telhas, mas vai ter de ser. O sistema Velux, com o qual nunca tinha
convivido diretamente, é muito semelhante ao do Ikea, e foi sem
surpresa que descobri que são ambas suecas. É óbvio.
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é ao contrário |
As telhas é que me assustaram.
Colocando-as sobre a subtelha, o espaço entre capas é enorme e a
telha-canal fica muito mais à vista do que esperava. E como a face
interior da telha não é pintado, fica o telhado às riscas. Os meus
piores medos confirmaram-se. Tenho de arranjar solução para isto.
A carpintaria segue a todo o vapor.
Hoje acabamos os caibros, e para segunda ficam os testes com as
claraboias. Um pequeno stress durante a manhã - um erro de
centímetro e meio, que na altura me pareceu um quilómetro. A
solução do carpinteiro pareceu-me milagrosa: dividir o mal pelas
aldeias, e transformar um erro entre caibros de centímetro e meio por
dois erros de sete milímetros. Sete milímetros? Pfff.
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foi o Bruno que captou o momento |
O empreiteiro fica com um dos
cachorros. Com o único macho. Por isso, ficam três fêmeas para
dar. Alguém?
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