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dia-a-dia: a pedra vai assentando. |
O tempo escasseia e os recados vão aumentando a cada dia, por isso faço questão de escrever uma listinha de assuntos pendentes, que faço questão de riscar, um a um, ao fim do dia.
Comecei pelo Poio, logo de manhã. O empreiteiro falara-me das pedras para o exterior e fiquei de ir lá espreitar. Não as achei na primeira pedreira; não as achei na segunda; nem tentei na seguinte, era a pedreira de onde vieram as outras pedras e já sei do que a casa gasta. Assim, lajetas irregulares para o pavimento exterior, não sei onde as há. Passei em Moncorvo para perceber o que precisava para o prolongar da licença por mais seis meses, e fiquei com a ideia de que a burocracia é como uma planta que cresce cresce cresce sem parar, enquanto a alimentarmos.
Depois do almoço (almoço dos outros, que eu nem vê-lo), já em Freixo, sentei-me na carrinha do empreiteiro para mais uma carrada de formalidades. Como já é apanágio, enganei-me com outra fatura. Há que rever métodos. De seguida fui à loja do picheleiro, tratar de mais formalidades. Mais uma formalidade que não computa: as faturas saem diretamente do computador, sempre com IVA. De volta à estrada, passando pelo Louças para ver das tampas de saneamento.
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Hoje tenho de |
Chegado às Quintas, recomeçou o redemoinho. Tirar a foto com o tripé, cumprimentar todagente, explicar a ideia ao picheleiro, preparar o material para limpar mais amendoeiras, pedir merenda à Clementina, pedir pão à Alcina, medir as caixas, limpar umas amendoeirazinhas, antes que chegasse a noite. Como sempre, com o apoio logístico da Clementina.
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O senhor Gaspar explica o redemoinho. |
Ainda antes da nacional mas já fora do nevoeiro, deparo-me com isto. Não é por ser Natal. Mas é bonito.
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Pinheirinho pinheirinho de ramos verdinhos (não é de Natal). |