Nonagésimo terceiro dia - salamandra

Acordei tarde. O plano para o dia consistia em esperar um telefonema da empresa de lareiras a avisar-me que tinha chegado a salamandra. Chegando o bicho, era levá-lo a Martim Tirado. Fui a Freixo limpar o pó às burocracias. Ao início da tarde chegaram os senhores das lareiras e a ADF 480 NM-RS. Confesso que o meu entusiasmo com as salamandras antigas se esfumou quando vi os modelos da ADF. E se não gostei à primeira da que acabei por comprar (a que encomendei, a MULTIO S, estava esgotada na fábrica), toda e qualquer dúvida esfumou-se ao vê-la no sítio. A sala parecia esperar por ela. Tanto tempo chateado por não ter orçamento para os recuperadores vistosos que via nos catálogos e acabei por comprar uma salamandra a um preço aceitável que certamente deixará os meus futuros hóspedes com mais uma razão para voltar. Assim espero.


a bela da salamandra
(foto)

O serviço, no entanto, não ficou acabado. Os homens esqueceram-se duma gola para a parte de fora e eu não gostei da solução para tapar o buraco na madeira. Já esperava. Um cilindro que atravesse um plano inclinado não produz uma circunferência, mas sim uma elipse. A solução deles era um espelho circular. Não resultou. A ver o que inventam amanhã.

a seguir, fumo pela chaminé
(foto)

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