Décimo segundo dia - cerejal de uma cerejeira só

dia-a-dia: começa a haver casa

Hoje foi dia de almoço em Mazouco, de promessas de visitas a vinhas, de sacos e caixas cheios de laranjas e de uma garrafa de bagaço. Feito obviamente com bagaço, mas com algum vinho também, quando há. Bagaço de vinho com benefício. Eh lá.

Antes do almoço, mais uma vez a Clementina, voz sã em terra de anafados vocálicos, mostrou-me o 'cerejal' escondido atrás da casa velha, a da capela (capela, por Martim Tirado, é um forno). O 'cerejal' era uma cerejeira apenas, brava, a precisar de enxertia, nascida longe o suficiente da parede para não o desmanchar quando crescer e perto o suficiente para não ter sido levada por algum trator. Tratamos de limpar as redondezas e tapar tudo à volta com uma camada generosa de terra, não vá a cerejeira ser mal agradecida e, prontos, morrer.

Depois do Poio (ainda as pedras por cortar, vi apenas uma ombreira, de um total de 27 peças), voltei pela Pesqueira. Deixo a foto falar por si.

a vinha na Pesqueira

A Amélia, no Mazouco, mostrou-me uma árvore (cerejeira) constantemente ratada por todo o bicho do ar. Pendurou-lhe plásticos e todo o tipo de coisas reluzentes. E uma cobra. Como tudo o resto não funcionava comprou uma cobra de borracha e pendurou-a (os pássaros continuam a dar-lhe - e a Amélia continua a achar que a cobra foi uma boa ideia). Oh, um pássaro olha para ali e vê que a cobra está morta. Assim, esticada. Não, não, não acha. Ai não?

Hugo, Paulo e Sô António

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