Quinto e sexto dias - correria

Um dia inteiro de chuva. Chuva e nevoeiro no Marão, na volta. Um stress indescritível, tudo culpa minha, o empreiteiro nunca viu o projeto de execução, lá ia fazendo à maneira dele, como sempre fez, como achava bem. E a chuva que não parava, e o bloco para segurar a parede e eu que não percebo bem o que fazer com este peso no peito.

Antes de deixar-me levar por um ombro amigo falei com dois engenheiros, o de Vila Real e o do Porto. Nada decidido. No dia seguinte parti do Porto para Póvoa de Lanhoso, e daí de volta a Martim Tirado. O André, o engenheiro do Porto, conseguiu ver sentido no que o empreiteiro tinha feito. Falou-se de duplas vigotas para suportar a terra do chão e de cabos unidos por gatos calados por betão. Dois dias horríveis chegaram ao fim. Venham outros.

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